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Apresentamos as escolas do futuro!

Esqueça as provas, a feira de ciências e a tabuada. Se a maior parte das escolas de hoje ainda é igualzinha à dos nossos pais, as do futuro serão muito diferentes. E algumas delas já estão funcionando.
A escola onde tudo é um jogo
MINDDRIVE
Localização: Kansas City, EUA
Alunos: 50
Tipo: Comunitária (ONG) e gratuita
Um grupo de alunos está reunido na sala de aula no meio de um debate caloroso. Mas a lição aqui não é de matemática ou história, eles estão tentando adaptar um carro normal a um modelo ecológico e econômico. Esta é apenas uma das lições desta escola, chamada Minddrive, no Kansas, EUA. De fato, o maior feito desses alunos por lá, é ter desenvolvido um veículo elétrico capaz de rodar 128 km/h com a energia equivalente a um litro de combustível.
A escola verde
GREEN SCHOOL
Localização: Bali, Indonésia
Alunos: Aproximadamente 370
Tipo: Privada, custa aproximadamente R$ 2000,00.
Nessa escola tudo é natural: as estruturas e as salas de aula são de bambu, a escola é aberta para que os ventos indonésios possam percorrer por todo espaço. Um dos objetivos da Green School é que os alunos saiam de lá prontos para abrir seus próprios negócios, sustentáveis, de preferência. Ainda durante o ensino médio eles simulam a abertura de uma empresa, u muitas acabam saindo do papel. Rasa Milaknyte, que criou sua empresa no 11º ano (penúltimo do ensino médio), foi um desses casos. “Meu negócio é um serviço: ensino aikidô para crianças de cinco a 12 anos”, diz.
A escola da coletividade
ESCOLA MUNICIPAL DESEMBARGADOR  AMORIM LIMA
Localização: São Paulo, Brasil
Alunos: 700
Tipo: Pública e gratuita
Todo mundo pode participar de tudo na escola Desembargador Amorim Lima. Os pais organizam as festas, os alunos coordenam os debates e a diretora faz papel de tutora. Até a página no Facebook da escola é atualizada por pais. Há inclusive um conselho, onde todos tem poder de decisão sobre rumos futuros. Os alunos estudam em grupos de diferentes faixas etárias, espalhados por grandes salões, no maior deles cabem mais de 100 estudantes. A lousa continua por lá, mas não há uso, não há aulas expositivas nesses espaços, apenas as de inglês, português e matemática acontecem por perto do quadro-negro, em salas menores.  Cada um dos jovens anda com um caderno de roteiros de pesquisa, cujo conteúdo abordam os temas que podem ser estudados durante o ano, como “consumismo”, “comunicação e memória” e “sangue e excreção”. E adivinhe quem escolhe por onde começar e por onde terminar? O próprio aluno, que é incentivado a ser independente.
A escola Hight Tech
VITTRA
Localização: Suécia
Alunos: 8500 em mais de 30 unidades
Tipo: Pública e gratuita.
Quando você anda por uma das unidades da Vittra, vê crianças com computadores por todo lado. Ao se matricular, cada aluno recebe um notebook de última geração, desde os seis anos. Os aparelhos então são usados em atividades como o projeto Future City. Nele, cada aluno cria um avatar e escolhe características e habilidades que considera importantes para si. Juntos, os personagens criam uma cidade, desenhando a infraestrutura física e estabelecendo relações sociais, incluindo a criação de leis e a realização de eleições. As atividades em grupo misturam crianças de diferentes idades e níveis de conhecimento, e os alunos as escolhem a partir de seus interesses. Em uma aula sobre o corpo humano, por exemplo, são as crianças mais velhas que ensinam as mais jovens – e podem usar o que quiser para isso: livros, animações ou apresentações digitais. “Ensinar alguém é uma ótima forma de aprender”, explica a professora Frida Monsén. “Observamos que os alunos dão o seu melhor quando sabem que o trabalho é para seus colegas e não apenas para o professor”, diz.

Fonte: Superinteressante

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