Moradores de área rural esperam há cinco anos por uma nova escola. Secretário de Educação promete novo local ainda em 2012.

A escola tem 120 alunos em três turnos e níveis diferentes. Foram
improvisadas três salas de aula, uma delas instalada na área de um bar.
Quando chove, professores e alunos afirmam que são obrigados a conviver
com poças de lama em um local sem paredes e telhas para a proteção
contra a água.
Para o agricultor João de Souza Santos, o local não merece ser chamado
de escola. "Pelo tempo que a gente reside aqui, já era para ter uma
escola, um colégio de presença, não um taboado velho desse aí. Faz até
vergonha chamar isso de colégio. A gente chama porque é obrigado, mas
pela realidade, isso é um barraco", afirmou.
Irineia de Souza, que vive na comunidade, também se diz indignada com a situação. "Nós estamos cobrando os nossos direitos para os nossos filhos não estudarem em uma escola dessa que é uma vergonha. Está caindo aos pedaços", disse.
Irineia de Souza, que vive na comunidade, também se diz indignada com a situação. "Nós estamos cobrando os nossos direitos para os nossos filhos não estudarem em uma escola dessa que é uma vergonha. Está caindo aos pedaços", disse.
Segundo o líder da comunidade, Augusto Serrão, a prefeitura prometeu há
cinco anos uma nova escola e os moradores reservaram uma área para a
construção, que ainda não foi iniciada. "Não é fácil. Só mesmo os
professores que são guerreiros e aguentam", disse.
O secretário municipal de educação de Parintins, Maildson Fonseca,
afirma que uma escola foi concluída na região e a construção da Escola
Municipal São José deve ser iniciada ainda neste ano. "Os recursos não
são suficientes para atender a todas as comunidades de uma vez", afirmou
o secretário.
Fonte: G1
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