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Alunos do ITA criam aplicativos para ajudar crianças que sofrem de dislexia


Falta de opções em português motivou desafio com alunos de computação.
Jogos educativos ajudam disléxicos a superar obstáculos de aprendizagem.


Eric Gomes Muxagata Conrado, de 19 anos, e o aplicativo Aramumo, que criou com os colegas Marcio Araujo de Paiva Filho e Victor Gonçalves Elias para pessoas com dislexia (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)Um grupo de estudantes do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) participou de um desafio para criar os primeiros aplicativos em língua portuguesa para crianças e jovens com dislexia. Entre abril e setembro deste ano, eles desenvolveram três jogos educativos para smartphones e tablets destinados a ajudar quem tem dificuldade de relacionar o reconhecimento e interpretação dos sons às palavras e sílabas, ordenar e escrever corretamente as letras, além de memorizar sons e sílabas e estimular a coordenação motora. Os jogos são gratuitos e funcionam em aparelhos com sistema operacional Android.
O desafio foi idealizado pelo Instituto ABCD, organização não-governamental que mantém programas para pessoas com dislexia e outros transtornos de aprendizagem, como a discalculia (dificuldade em reconhecer e lidar com as diferentes formas de representação numérica). A premiação dos grupos participantes foi feita na quarta-feira (10), em São Paulo, como parte das atividades da Semana de Dislexia, realizada entre os dias 8 e 14 de outubro.
De acordo com a diretora-presidente do instituto, Mônica Cristina Andrade Weinstein, o desafio "surgiu da constatação de que existem pouquíssimos recursos de tecnologia em língua portuguesa para quem tem dislexia"

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