
Ao percebermos que não há como separar conteúdos de valores, podemos não nos desgastar tanto, pois estaremos mais preparados para lidar com situações de conflitos, preconceitos, discriminação, etc. Ensinar valores é inevitável, pois se sabe que as crianças e jovens não aprendem tanto pelo falamos, mas muito mais pelo que fazemos. Quando entendemos essa questão, temos possibilidade de optar por quais valores os alunos irão aprender e sabemos que inevitavelmente seremos um modelo o qual os alunos imitarão.
Diante disso, podemos nos tornar mais cautelosos e cônscios de nossas atitudes. E quando houver situações pertencentes ao campo das relações humanas, elas poderão ser encaradas como oportunidades educativas para trabalhar a moral, a ética e os valores.
Assim, para que a escola realmente possa colaborar para que seus alunos sejam éticos e questionadores, ela precisa ter isso como meta real, decidida coletivamente. Tendo clara qual a meta a ser atingida, deve propiciar espaços planejados de socialização: trabalhos em grupo, ações solidárias e participação do corpo discente na elaboração das regras de convivência da escola. Quando as incivilidades aparecerem, e certamente aparecerão, elas devem ser encaradas como oportunidades para que os alunos vivenciem valores, resolvendo seus conflitos sem violência e respeitando de verdade as diferenças.
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