Hoje, para te escrever arranjei uma cor diferente, composta, estranha, uma mescla entre o preto, o azul, o verde e o cor-de-rosa avermelhado...
Como tudo tem uma razão de ser, e por sentir que só muito dificilmente conseguirias compreender o porquê desta cor tão indefinida, vou-te tentar explicar o porquê, desta mistura de cores, que utilizei na escrita, para contactar contigo...
Preto - Na escrita, significa a afirmação de meus actos, da minha maneira de ser, da minha forma de estar, da minha rectidão, da minha vontade, do meu desejo de te querer, de te ter por perto, de pensar em ti, da veracidade de meus sentimentos para contigo...
Azul - A beleza do céu que à noite aparece cravejado de miríades de estrelas onde a lua sobressai, o espaço etéreo e aquele que ocupas em meu coração, o ar que respiramos, a imensidão do universo e do amor que te dedico, a grandiosidade do mundo, a água sem a qual, à semelhança do meu amor por ti, não posso deixar de consumir, os mares encrespados e revoltados mas que chegam às praias, em marés suaves que se espreguiçam na areia, a transparência de meus sentimentos quando confrontados ou postos à prova com os teus...
Verde – A pureza, a cor da erva e das folhas das árvores enquanto vicejantes, o que é tenro, fraco, delicado, o que é fresco, a inexperiência, os primeiros tempos da nossa existência, a juventude e o despontar deste meu amor por ti...
Cor de rosa avermelhado – O fogo crepitante em labaredas, a paixão quando grassa nos corações, a rosa em botão simbolizando o amor excessivo, a luxúria e a sensualidade, o sangue que nos corre nas veias e nos mantêm vivos, o desejo intenso, a alucinação, o sonho lúbrico...
São estas as cores que reuni, para elaborar uma só, onde te possa demonstrar o amor que sinto e que tenho por ti.
António Bernardo
Azul - A beleza do céu que à noite aparece cravejado de miríades de estrelas onde a lua sobressai, o espaço etéreo e aquele que ocupas em meu coração, o ar que respiramos, a imensidão do universo e do amor que te dedico, a grandiosidade do mundo, a água sem a qual, à semelhança do meu amor por ti, não posso deixar de consumir, os mares encrespados e revoltados mas que chegam às praias, em marés suaves que se espreguiçam na areia, a transparência de meus sentimentos quando confrontados ou postos à prova com os teus...
Verde – A pureza, a cor da erva e das folhas das árvores enquanto vicejantes, o que é tenro, fraco, delicado, o que é fresco, a inexperiência, os primeiros tempos da nossa existência, a juventude e o despontar deste meu amor por ti...
Cor de rosa avermelhado – O fogo crepitante em labaredas, a paixão quando grassa nos corações, a rosa em botão simbolizando o amor excessivo, a luxúria e a sensualidade, o sangue que nos corre nas veias e nos mantêm vivos, o desejo intenso, a alucinação, o sonho lúbrico...
São estas as cores que reuni, para elaborar uma só, onde te possa demonstrar o amor que sinto e que tenho por ti.
António Bernardo
Estoril - Portugal
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